'Políticas de comunicação e saúde' é tema de seminário na Fiocruz

‘Políticas de comunicação e saúde’ é tema de seminário na Fiocruz

Será realizado na quarta-feira, 7/11, às 14 horas, na Fiocruz, o seminário “Políticas de comunicação e Saúde”, ministrado pela pesquisadora Áurea Pitta.

O evento é uma atividade do curso de Especialização de Informação Científica e Tecnológica em Saúde, na disciplina ‘Cenários, estratégias e políticas de comunicação’, organizado pelo Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Icict, e abordará os seguintes temas: ‘A Comunicação como processo complexo e determinante da Saúde e da Vida’, ‘A Comunicação, poder e sociedade: contexto, sujeito, lugar de interlocução e concorrência discursiva’, ‘A Comunicação midiática e a Saúde’, ‘A produção da notícia, frames, angulações e enquadramentos – concorrência discursiva e senso comum’, ‘Estratégias de comunicação e políticas públicas de saúde no Brasil. O caso de duas Assessorias de Comunicação do SUS’ e ‘Comunicação e gestão da Saúde – a comunicação e o conceito de Região de Saúde do Decreto 7508/2011)’.

Áurea Pitta é pesquisadora em Saúde Pública, doutora em Comunicação e Cultura, pela UFRJ, e trabalha como assessora da Vice Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e como colaboradora da Cooperação Técnica FIOCRUZ-CONASS-CONASEMS. Durante seus anos de trabalho dedicados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), foi uma das pesquisadoras mais atuantes da Fundação, com uma vasta produção acadêmica, tornando-se uma referência em sua área, e também tendo estado à frente de vários programas do Ministério da Saúde e da OPAS.

Não é necessário inscrever-se para o evento, bastando apenas comparecer ao Prédio da Expansão/Fiocruz, sala 207, que fica na Avenida Brasil. 4.036, Manguinhos. Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone 3865-3260 e pelos e-mails tsenzi@icict.fiocruz.br e rsouza@icict.fiocruz.br

Serviço:

  • Evento: Seminário “Políticas de comunicação e Saúde”
  • Data: 7/11 – Quarta-feira
  • Horário: 14 horas
  • Local: Prédio da Expansão/Fiocruz – Sala 207 – Avenida Brasil, 4.036, Manguinhos

Vacina contra o câncer: Protozoário da doença de Chagas é usado na luta contra tumores

fiocruz_vacina_câncer_FABIO_MOTTA_aeMariana Lenharo – Jornal da Tarde
SÃO PAULO – O protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, pode ser a nova arma da medicina contra o câncer. Pesquisadores brasileiros conseguiram criar uma vacina contra a doença usando uma variação do micro-organismo incapaz de desencadear a patologia (não-patogênico). Os resultados da pesquisa acabam de ser publicados pela revista científica americana PNAS, uma das mais importantes do mundo.

No artigo, os brasileiros relatam sucesso em experimentos com camundongos para prevenção e tratamento de melanoma, um tipo de câncer de pele. Além disso, os cientistas testaram o Trypanosoma em células humanas in vitro e comprovaram sua capacidade de provocar respostas imunológicas adequadas contra alguns tipos de tumor.

O estudo reuniu cientistas do Centro de Pesquisas René Rachou (CPQRR-Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Ludwig, em Nova York. Para analisar a ação do protozoário, os brasileiros realizaram uma modificação genética, criando um microrganismo capaz de produzir a mesma molécula fabricada por células tumorais: o antígeno NY-ESO-1.

O mecanismo que explica a ação do Trypanosoma é o seguinte: quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato com a molécula tumoral, que passa a ser vista pelo sistema imune como indicador de células com o protozoário. Induzidas, as defesas do organismo passam a destruir as células com a molécula tumoral como se lutassem apenas contra o Trypanosoma.

(…)
Continue lendo em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,brasil-testa-vacina-contra-o-cancer,801465,0.htm

Deve-se questionar as inovações?

Walter Freeman at W. V. State Hospital, 1952

Walter Freeman at W. V. State Hospital, 1952

“The precipitous rise and fall of lobotomy raises important questions about medical innovation”

It was hailed by the New York Times as “surgery of the soul,” a groundbreaking medical procedure that promised hope to the most distressed mentally ill patients and their families. But what began as an operation of last resort was soon being performed at some fifty state asylums, often to devastating results. Little more than a decade after his rise to fame, Walter Freeman, the neurologist who championed the procedure, was decried as a moral monster, and lobotomy one of the most barbaric mistakes of modern medicine.

American Experience presents The Lobotomist, the gripping and tragic story of an ambitious doctor, the desperate families who sought his help, and the medical establishment that embraced him.

* veja mais em The Lobotomist

NSJ Project: Seeking students worldwide for the New Science Journalism Project

nsjOn the verge of something absolutely possible … that is exactly the feeling we have here at the offices of the New Science Journalism (NSJ) Project.

The NSJ Project was penciled on to paper in 2008 as a means to address, (a) issues concerning the future of science journalism and science communication, (b) feverishly fast advances in internet technology, and (c) critical changes in the world around us.

The NSJ Project is endeavouring to utilise as much intelligent Internet media technology as possible and combine it with stringent morals of professionalism, and then bring together as many students from around the world as possible to produce a globally respected online science news magazine.

* saiba mais em New Science Journalism

Evento: 2º Seminário de Comunicação e Ciência

lecomciencia1O Lecotec (Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã) convida-os a enviar trabalhos científicos para seu 2º Seminário de Comunicação e Ciência, que ocorrerá de 9 a 11 de novembro de 2009 na cidade de Bauru-SP.

ENVIO DE TRABALHOS – Os participantes podem enviar resumos ao e-mail lecomciencia2009_trabalhos@faac.unesp.br Será admitida a inscrição de no máximo dois trabalhos por autor(a) em todo o Seminário, sob a condição de ao menos um deles ser em co-autoria com outro(a) pesquisador(a). Cada resumo deve ter entre 300 e 500 palavras e conter as informações essenciais acerca do trabalho (objetivos, metodologia, resultados, conclusões). O resumo deve ser acompanhado de três a seis palavras-chave. A partir da avaliação dos pareceristas, cada trabalho poderá ser aceito para apresentação oral, aceito para publicação no caderno de resumos ou recusado.

Trabalhos aceitos para publicação no caderno de resumos integrarão a publicação que será distribuída a todos os participantes do evento e serão apresentados em sessão específica, mas não nos anais completos. Trabalhos aceitos para apresentação oral serão expostos nas sessões de trabalho nos dias 10 e 11 de novembro, no período da tarde. A apresentação estará sujeita ao envio do artigo completo – caso contrário, será inserida na sessão de resumos. Os trabalhos que forem efetivamente expostos nas sessões serão publicados nos anais do Seminário.

PRAZOS  – O envio de resumos estará aberto de 1º de junho a 26 de julho. Não haverá prorrogação. Os aceites serão enviados até o dia 5 de agosto. O prazo máximo para o envio de trabalhos completos é 4 de outubro.

O website do evento está disponível na URL: http://www.faac.unesp.br/lecomciencia2009

Especial Acidente Vascular Cerebral (AVC)

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Reportagens

A luta contra o AVC no Brasil – Por Beatriz Abramczuk e Edlaine Villela

De pai para filho: fatores genéticos e ambientais podem desencadear a doençaPor Danielle Lucon e Fábio Mury

Qualidade de vida pós-AVC – Por Ana Paula Morales, Carolina Toneloto, Daniele Martini e Sueli Adestro

Janelas de tempo: a eficácia do atendimento de emergência – Por Caio Moreira e Felipe Modenese

AVC na infância? – Por Cleide Fernandes e Enio Rodrigo

Quando o médico vira paciente – Por Marcela Carlini e Renata Armas

Falta divulgação de AVC em animais de estimação – Por Cesar Ornelas

* leia também Artigos, Resenhas e Entrevistas sobre o tema em ComCiência

Artigos de: Adriana Bastos Conforto e Josione Rêgo Ferreira, Alexandre Duarte Baldin, Augusto Celso S. Amato Filho, Cynthia R. C. Herrera, Daniel Marinho Cezar da Cruz e Cristina Yoshie Toyoda, Fádua Hedjazi Ribeiro, Gabriela Castellano, Márcia Silva de Oliveira e Li Li Min, Li Li Min, Li Li Min e Paula T. Fernandes, Li Shih Min, Lília D’Souza-Li, Lucas Vilas Bôas Magalhães, Lucia Figueiredo Mourão e Elenir Fedosse, Luiz Carlos Boaventura, Marcelo Ananias Teocchi, Marcelo Luís Nomura, Liu Dong Yang e Li Li Min, Marcondes C. França Jr., Marcos Antonio Barg, Maria Augusta Montenegro e Carlos Eduardo Baccin, Nayene Leocádia Manzutti Eid, Norberto Luiz Cabral, Paula Teixeira Fernandes, Renata Cruz Soares de Azevedo, Ricardo Afonso Teixeira, Ricardo Afonso Teixeira, Li Li Min e Vera Regina Toledo, Rubens José Gagliardi, Viviane Flumignan Zétola e Marcos C. Lange, Wagner Mauad Avelar, Wilson Nadruz Junior
Entrevista: Sheila Cristina Ouriques Martins
Resenha: Corpo, doença e liberdade

Lendo o cérebro

Leitura do cérebro permite prever escolha financeira

Duas opções diferentes. Uma pessoa precisa escolher entre elas. Cientistas americanos dizem ser possível prever qual será a resposta observando a atividade cerebral do voluntário. A experiência que fizeram envolvia decisões financeiras, mas eles acreditam que funcione até com questões sexuais.

A ideia é que algumas pessoas estão dispostas a arriscar mais para tentar maximizar ganhos. Outras preferem ter a certeza de que ganharão alguma coisa, ainda que pouco. O que os cientistas fizeram foi recrutar cerca de 200 pessoas e fizeram testes para dividi-las em ousadas ou cautelosas.

Ao mesmo tempo, eles mapeavam os cérebros dos voluntários para ver quais partes estavam sendo mais utilizadas. Essa técnica é conhecida como fMRI (uma sigla em inglês para Imageamento por Ressonância Magnética Funcional). As imagens mostraram que pedaços diferentes do cérebro entram em ação quando ousados e cautelosos precisam decidir alguma coisa. O trabalho foi publicado na revista “Neuron”. (continua)

* leia mais em Folha Online

Evidence mounts that brains decide before their owners know about it

EVERYONE has had the experience. You are confronted by a complex problem, with a not-so-obvious solution. You pore over it, engrossed, but still the answer will not come. Fearing you will be stuck for ever, you take a walk. Then suddenly, from nowhere, there it is. Eureka!

But did it really come from nowhere? A piece of research about to be published in the Journal of Cognitive Neuroscience, by Joydeep Bhattacharya at Goldsmiths’ College in London and Bhavin Sheth at the University of Houston, in Texas, suggests that although people are not consciously aware of it, their brains have to be in a certain state for an insight to take place. Moreover, that state can be detected electrically several seconds in advance of the “aha!” moment itself.

The question of where insights come from has become a hot topic in neuroscience, despite the fact that they are not easy to induce experimentally in a laboratory. Some researchers have used getting the punch line of a riddle as an example of an insightful outcome. Critics complain, however, that this is less an insight than an “outsight”. Other experiments have used word tasks. In these, a person might be given three seemingly unrelated words, such as “skirts”, “black” and “put”, and asked to come up with a fourth that can link to each of the other three. (In this case, “out”.) But those tasks may say more about lexical ability than true insight. (continua)

* leia mais em The Economist

Pentágono financia pesquisa de telepatia

A Darpa, agência que ajudou a criar a internet e que financia as pesquisas do brasileiro Miguel Nicolelis, terá um projeto próprio para criar um leitor de pensamentos para ajudar soldados dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos tem uma divisão de pesquisa avançada que é pouco conhecida do grande público mas que é responsável por algumas das mais importantes inovações da nossa sociedade. É a Darpa, sigla de Defense Advanced Research Project Agency (em português: Agência de Projeto e Pesquisa Avançada de Defesa) que, quando ainda não tinha a letra “d” em seu nome, inventou a Arpanet, precursora da internet – que permite a você, para dizer o mínimo, ler este texto. Agora, a Darpa está investindo em uma tecnologia que pode manter os EUA como líder militar do mundo por muito tempo – a telepatia.  (continua)

* leia mais em Revista Época

Edital oferece R$ 55 mil para pesquisas em saúde

Trabalhos de interesse do Sistema Único de Saúde poderão ser premiados com até R$ 15 mil. Inscrições vão do dia 25 de maio a 10 de julho

Pesquisadores brasileiros poderão concorrer a prêmios de até R$ 15 mil por estudos que possam ser incorporados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O VIII Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – ano 2009 oferece um total de R$ 55 mil para trabalhos desenvolvidos, principalmente, em projetos acadêmicos vinculados a cursos de doutorado, mestrado ou especialização ou publicados em revista científica. A ideia é obter pesquisas e tecnologias que possam ser implementadas nos serviços de saúde. Além de ganhar prêmio em dinheiro, os vencedores terão seus trabalhos divulgados, na íntegra, no Portal Saúde (www.saude.gov.br) e na Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/bvs).

Os interessados podem se inscrever de 25 de maio a 10 de julho na página www.saude.gov.br/premio. No cadastro, os candidatos devem inserir o resumo do trabalho, em língua portuguesa. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS, Reinaldo Guimarães, considera o prêmio um incentivo à realização da pesquisa em saúde no Brasil. “A iniciativa é um reconhecimento do SUS aos pesquisadores que contribuem para o desenvolvimento da saúde”, observa o secretário.

“É irreal fazer inovação no Brasil”

Antonio Carlos Martins de Camargo: médico e farmacologista

O farmacologista Antonio Carlos Martins de Camargo, há oito anos diretor do Centro de Toxinologia Aplicada (CAT) do Instituto Butantã, pediu demissão do cargo. Motivo: “É irreal pensar em fazer inovação no Brasil atualmente. Você pode dar dinheiro para o melhor cientista do mundo que ele vai morrer na praia”, justificou, em entrevista exclusiva ao Estado. “Comecei a me sentir mal em mistificar uma coisa que não funciona. Não vou mexer mais com isso”, desabafa.

Inaugurado em 2000, o CAT é um dos 11 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Foi criado para trabalhar em uma das áreas supostamente mais promissoras da biotecnologia: a busca de novos princípios ativos para drogas em espécies da biodiversidade brasileira. Espalhados em laboratórios de várias especialidades, os cientistas do CAT procuram e estudam moléculas com potencial farmacológico produzidas por cobras, aranhas, escorpiões, lacraias e outros bichos venenosos da fauna nacional. Em oito anos, o centro recebeu US$ 11 milhões em recursos públicos da Fapesp e publicou dezenas de trabalhos científicos, segundo Camargo. O início foi ótimo, diz ele. O CAT patenteou 13 moléculas e fechou vários contratos com a indústria farmacêutica nacional para levar as pesquisas adiante e tentar transformá-las em produtos. Ou seja: transformar conhecimento científico em inovação tecnológica, que é a grande promessa não cumprida da pesquisa brasileira.

A partir de 2005, porém, o cenário mudou. “As empresas caíram fora”, segundo Camargo, afugentadas por mudanças na legislação que minaram a segurança da propriedade intelectual privada sobre os eventuais produtos. Sem o apoio financeiro das empresas, e desgastado por desentendimentos profissionais e pessoais com a diretoria científica da Fapesp, Camargo jogou a toalha. Pediu demissão do cargo de diretor e voltou a ser “só” pesquisador. “É uma saída estratégica. Se continuar aqui vou atrair todos os anticorpos para mim, e não quero que isso prejudique o CAT”, disse. A seguir, os principais trechos da entrevista. (continua)

* leia mais em O Estado de São Paulo

Climate Change

A sinking feeling

Sea levels are rising twice as fast as had been thought

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SCIENCE and politics are inextricably linked. At a scientific conference on climate change held this week in Copenhagen, four environmental experts announced that sea levels appear to be rising almost twice as rapidly as had been forecast by the United Nations just two years ago. The warning is aimed at politicians who will meet in the same city in December to discuss the same subject and, perhaps, to thrash out an international agreement to counter it.

The reason for the rapid change in the predicted rise in sea levels is a rapid increase in the information available. In 2007, when the Intergovernmental Panel on Climate Change convened by the UN made its prediction that sea levels would rise by between 18cm and 59cm by 2100, a lack of knowledge about how the polar ice caps were behaving was behind much of the uncertainty. Since then they have been closely monitored, and the results are disturbing. Both the Greenland and the Antarctic caps have been melting at an accelerating rate. It is this melting ice that is raising sea levels much faster than had been expected. Indeed, scientists now reckon that sea levels will rise by between 50cm and 100cm by 2100, unless action is taken to curb climate change. (continua)

* leia mais em The Economist

Leia também

Cap and binge

America’s politicians are at last getting to grips with global warming, but in a dangerously expensive way

Sins of emission

Barack Obama is keen to curb greenhouse-gas emissions with a cap-and-trade scheme. Can Congress come round to his way of thinking


Cultura do automóvel

A revista Ciência & Ambiente, publicada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), lançou uma edição dedicada ao tema “A cultura do automóvel”, reunindo textos de 12 especialistas que analisam o assunto sob a perspectiva de diversas áreas do conhecimento.

Os artigos apresentam propostas alternativas para desafios urbanísticos, tecnológicos e energéticos promovidos pelo uso de veículos automotivos. As propostas, dotadas de diferentes escalas de complexidade para implantação, indicam caminhos para o movimento de transformação do atual cenário urbano. (continua)

* leia mais em Agência Fapesp

Leia também

Automóveis: excesso e suas conseqüências

Recordes seguidos de recordes quando o assunto é automóvel. “A frota mundial de veículos atinge a marca de 1 bilhão de unidades”, “Brasília chega a 1 milhão de veículos e vê ‘nó’ em trânsito” foram algumas das manchetes que nos acompanharam recentemente. (continua)

:: Cristina Caldas ::

* leia mais em ComCiência

A special report on waste

Talking rubbish

Environmental worries have transformed the waste industry, says Edward McBride (interviewed here). But governments’ policies remain largely incoherent

trash

THE stretch of the Pacific between Hawaii and California is virtually empty. There are no islands, no shipping lanes, no human presence for thousands of miles—just sea, sky and rubbish. The prevailing currents cause flotsam from around the world to accumulate in a vast becalmed patch of ocean. In places, there are a million pieces of plastic per square kilometre. That can mean as much as 112 times more plastic than plankton, the first link in the marine food chain. All this adds up to perhaps 100m tonnes of floating garbage, and more is arriving every day.

csr761Wherever people have been—and some places where they have not—they have left waste behind. Litter lines the world’s roads; dumps dot the landscape; slurry and sewage slosh into rivers and streams. Up above, thousands of fragments of defunct spacecraft careen through space, and occasionally more debris is produced by collisions such as the one that destroyed an American satellite in mid-February. Ken Noguchi, a Japanese mountaineer, estimates that he has collected nine tonnes of rubbish from the slopes of Mount Everest during five clean-up expeditions. There is still plenty left.

* leia mais em The Economist

Na mesma edição leia também

• Less is more

The ultimate in waste disposal is to tackle the problem at source

• A load of rubbish

What’s wrong with policies on waste, and how to get them right

• Muck and brass

The waste business smells of money

• Round and round it goes

Recycling is good for the environment, but it costs. Is it worth it?

• The appliance of science

Trash goes high-tech

• Down in the dumps

Managing waste properly is expensive, which is why rich countries mostly do it better than poor ones

 

Leia também o especial de ComCiência sobre o Consumo

verConsumo

Reportagens: A insustentável sociedade de consumoAutomóveis: excesso e suas conseqüênciasO (im)poder das marcasO intrincado quebra-cabeças da crise dos alimentosOutro sistema é possível?

País terá oito novos laboratórios para pesquisas com células-tronco

Instalações seguirão normas de Boas Práticas de Fabricação; centros atuais não têm nível de segurança ideal

embryos10Apesar de o País ter anunciado alguns avanços importantes nas pesquisas com células-tronco, a maioria dos laboratórios dos principais centros de pesquisa brasileiros ainda não possui estrutura adequada para esse tipo de estudo. Para melhorá-los, o governo está financiando a construção de oito centros com laboratórios de acordo com as Boas Práticas de Fabricação, que devem ficar prontos até 2011.

Segundo a pesquisadora-chefe do Centro de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Eliana Abdelhay, as células pluripotentes (que têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido do organismo) obtidas pelos pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Inca no início do ano foram produzidas em laboratórios de nível de segurança intermediário. Para ela, deveriam ter sido feitas em salas vedadas e com normas mais rígidas de segurança – em um nível considerado avançado – para evitar contaminação das células em cultura . (continua)

* leia mais em O Estado de S. Paulo

Leia também

Embryonic stem cells: US trial of paralysis treatment gets go-ahead

FDA clearance for pioneering but controversial stem cell treatment brings hope to paralysed patients
Up to 10 people with spinal cord injuries will this summer become the first in the world to be given a treatment based on embryonic stem cells, after US regulators approved a long-awaited but controversial trial.

The technique, which has the potential to heal paralysed patients by regenerating damaged spinal nerves, has attracted vocal objections from religious and pro-life organisations because the cells are taken from surplus embryos at IVF clinics.

The ruling from the US Food and Drug Administration gives Geron, a California-based biotech company, permission to inject eight to 10 patients with cells derived from embryonic stem cells. (continua)

* Leia mais em The Guardian

Should we allow research using human-animal hybrid embryos?

One year ago, the first licenses for research on human-animal hybrid embryos were granted. Should they be extended?

Ethicists like to talk about something called the “yuck factor” when they discuss the impact of biotechnology. It is a measure of just how unnatural and upsetting any scientific procedure seems. And the construction of human-animal hybrid embryos pushes the yuck factor right up to the limit. No one seems to have minded when the experiments which produced Dolly the sheep also produced curious hybrids of sheep and goats where the adult animal was a mosaic of cells from two different species. But scientists doing the same to humans has seemed strange and terrible ever since HG Wells first imagined it the Island of Dr Moreau. So what are the possible benefits, and are there grounds for our revulsion? (continua)

* leia mais em The Guardian

Protesters outside parliament on the first day of the report stage of the human fertilisation and embryology bill in the UK House of Lords, January 2008. Photograph: Andrew Parsons/PA Wire

Protesters outside parliament on the first day of the report stage of the human fertilisation and embryology bill in the UK House of Lords, January 2008. Photograph: Andrew Parsons/PA Wire

Células-tronco: o combate à ficção

A palestra de abertura do fórum “Células-tronco: ficção, realidade e ética”, apresentada por Austin Smith, diretor do Centro de Investigação em Células-Tronco, da Wellcome Trust Centre for Stem Cells Research, de Cambridge, Inglaterra, no último dia 11 no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, começou com dois slides curiosos. O primeiro trazia uma foto do comandante inglês Nelson, que liderou a batalha de Trafalgar e derrotou as tropas de Napoleão em 1805; e o segundo mostrava a pata de uma salamandra em regeneração após ter sido amputada. Segundo o palestrante, a foto do almirante era uma homenagem ao seu país. No entanto, o detalhe apontado por ele – o braço mutilado que herdou da batalha – ilustrava o desejo humano de alcançar a regeneração, algo de que as salamandras são capazes. “Este é um sonho a respeito das células-tronco”, comentou, referindo-se à ficção gerada em torno do assunto e presente no título do fórum.

O evento fez parte do Encontro Internacional sobre Células Tronco, realizado entre os dias 11 e 18 numa parceria do British Counsil com o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Assistidos por uma platéia composta principalmente por médicos e pesquisadores, mas que também contava com muitos estudantes e pessoas interessadas pelo assunto, os pesquisadores deram uma visão geral sobre os avanços, as ficções e as questões éticas em torno das pesquisas com células-tronco.

Informação e divulgação

Apesar dos diversos resultados positivos obtidos por pesquisadores do mundo todo, os palestrantes foram enfáticos ao falar sobre as limitações da utilização dessas células como armas terapêuticas em pacientes. E foi consenso o tom de ceticismo em relação às aplicações terapêuticas em um curto espaço de tempo. Segundo Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, dois ensaios terapêuticos com células-tronco que começarão neste ano – um nos Estados Unidos com lesões de medula e outro na Inglaterra com pessoas que sofreram derrame – irão trazer muita informação e permitir que etapas sejam puladas em estudos futuros. (continua)
:: Ana Paula Morales ::

* leia mais em ComCiência